domingo, 25 de julho de 2010

A HISTÓRIA DE UMA VIDA


Bom todos sabem que eu tenho uma filha de 1 ano e 11 meses, quendo eu fiquei grávida dela corria tudo bem, não sentia dores tudo era perfeito os chutinhos na barriga, as mexidinhas era muito bom. Só que eu não contava com um acontecimento inesperado, dizem que fumante passivos sofrem mais dos que fumam normalmente, correto?
Correto quando eu estava grávida eu morava numa casa de dois pisos,na parte debaixo morava um casal que dia e noite sempre estavam fumando, claro no começo como disse não sentia nada,mas no decorrer dos meses eu já estava achando que algo de errado estava acontecendo comigo e com minha filha. Mas achei que era normal não liguei, quando eu estava com 7 meses a dor estranha começou aumentar,mas pensei comigo não era hora de ela nascer então fui ao hospital ver se estava tudo certo, não deu tempo fui encaminhada para a emergência rapidamente pois viram que algo de errado estava acontecendo comigo e com minha filha. Me levaram para a mesa de cirúrgia, a médica cirúrgiã percebeu que a menina não estava na hora pra nascer. Mas perceberam que a bebê estava sufocada, roxinha, já eu estava percebendo pelo olhar da cirúrgiã que tudo estava ocorrendo mal, quando minha filha nasceu não tive muito tempo pra ver ela mas deu pra perceber que aquele bebê, parecia muito mal, era minha filha. Levaram ela pra incubadora, quando terminou todo o procedimento em mim, me dixaram perto da incubadora, em observação esperando o tempo da anestesia passar, eu ouvia chorinho de crianças imaginava que uma delas que choravam poderia ser ela. Quando passou o tempo da anestesia pedi para que a enfermeira trouxesse minha menina para eu poder alimentá-la,vi que demoravam muito, quando a médica cirúrgiã e pediátra sentaram perto de mim e começaram a falar,
que infelizmente minha filha não estaria perto de mim que nesse momento estaria viajando de ambulância SAMU para a UTI neonatal de florianópolis, quando elas falaram isso não consegui mais sentir minhas pernas, meu coração começou a bater rapidamente, eu sentia que tudo ali estava desabando em mim, eu achava que nunca mais ia ver minha pequena filha. Bom recebi vários conselhos de amigas, parentes e até mães que passaram por isso,fiquei um pouco calma mas mesmo assim queria ver ela. Quando terminou o tempo de observação no hospital que é 2 dias, planejei ir para Florianópolis ficar ao lado dela, sim fiz isso, chegando lá no hospital não perdi tempo fui rápido para a UTI neonatal e quando vi ela, achei que não ia aguentar, vi minha filha entubada pela boca, com sonda no nariz, com sonda nas partes dela, era soro em todo lugar até no pé, até hoje quando me lembro de como ela estava eu começo a chorar, 2 dias depois eu fui ver ela fiquei conversando com ela, mas percebi que suas mãozinhas estavam começando a roxar fiquei desesperada, vi que minha filha estava morrendo na minha frente, mas deu tudo certo ela não melhorou, mas agilizou o estado em que ela estava antes. Como eu estava na quarentena e também tinha feito parto cezárea eu teria que ficar descansando então os médicos conversaram comigo e disseram que eu poderia ir embora que minha filha estaria em boas mãos e qualquer coisa que acontecesse ligariam pra mim. Então vim embora, sempre com pedidos de oração. Uma semana depois que eu estava em casa, ligaram pra mim era do hospital, sabe que as vezes pensamos muitas coisas de ruim né?! bom mas dessa vez algo estava pra acontecer assim que eu atendesse o telefone, meu coração novamente começou a acelerar parecendo um carro com alta velocidade rsrs, mas FELIZMENTE era uma grande notícia boa minha filha teria acordado e que estava chorando porque queria sentir o cheirinho da mamãe.Bom como ela era recém nascida não sabia mamar então ele teria que usar a sonda até poder aprender a lidar com o peito da mamãe, a médica pediátra teria conversado comigo dizendo que se ela ganhasse peso e aprendesse a mamar no peito ela poderia ir embora, bom pela graça de Deus minha filha tirou a sonda sozinha, começou a mamar no peito, ganhou peso e conseguimos ir embora daquele hospital.
DATA DE NASCIMENTO:11 DE SETEMBRO DE 2008
PESO: 1 KL

IDADE:1 ANO E 11 MESES
PESO DE HOJE:12KLS E 500 GRAMAS.

ESSA HISTÓRIA É FATO REAL ACONTECEU COMIGO NO HOSPITAL SÃO JOSÉ DE CRÍCIÚMA SC

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